Padronização Primária do Radionuclídeo 123I
DOI:
https://doi.org/10.15392/2319-0612.2025.2969Palavras-chave:
Medicina Nuclear, Radiofármaco, Padronização Primária, IodoResumo
Radionuclídeos de meia-vida curta são essenciais para a Medicina Nuclear. Esses radionuclídeos geralmente se ligam a uma estrutura molecular ou celular mais complexa e com características farmacológicas; esse conjunto é chamado de "radiofármaco" e tem sido aplicado no diagnóstico e terapia de doenças. O uso de radiofármacos envolve exposição à radiação ionizante, que, embora cuidadosamente controlada, apresenta riscos potenciais à saúde de pacientes e profissionais de saúde. Desse modo, para minimizar esses riscos e manter os benefícios do uso de radiofármacos, a dose administrada deve ser determinada com alta exatidão e precisão. Essa necessidade impõe aos Institutos Nacionais de Metrologia (INMs) o requisito de aprimorar as técnicas de padronização primária desses radionuclídeos, de modo que a calibração dos medidores de atividade em hospitais e clínicas de medicina nuclear tenha a maior acurácia e precisão possível. O iodo-123 é utilizado para diversas aplicações em radiodiagnóstico, sendo as principais o diagnóstico de patologias e tumores da tireoide. Neste trabalho apresenta-se a padronização primária do 123I realizada por contagem em anticoincidência 4παβ(LS)‑γ(NaI(Tl)) em tempo vivo, na qual impurezas radionuclídicas significativas não foram detectadas por espectrometria de raios gama de alta resolução. Com esse trabalho o LMNRI/IRD preparou-se para a comparação-chave da série K4 do BIPM utilizando o instrumento SIRTI.
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