Comparação entre a norma brasileira de radioproteção e a recomendação da International Commission on Radiological Protection publicadas em 2007

Authors

  • Wagner de Souza Pereira Indústrias Nucleares do Brasil
  • Alphonse Kelecom Laboratório de Radiobiologia e radiometria Pedro Lopes dos Santos, Instituto de Biologia, Universidade federal Fluminense - UFF
  • Juliana Rodrigues de Souza Pereira Universidade Federal de Alfenas

DOI:

https://doi.org/10.15392/bjrs.v3i1.3

Keywords:

Radiação ionizante, Proteção radiológica, Normas

Abstract

Em 2007, a International Commission on Radiological Protection (ICRP) divulgou um conjunto de recomendações sobre radioproteção na sua publicação No 103 que mudaram alguns conceitos importantes contidos no documento anterior (No60). Este trabalho visa comparar a norma básica de proteção radiológica brasileira (CNEN-NN-3.01) com as novas recomendações da ICRP através das diferenças existentes entre esses dois documentos. A principal diferença entre as publicações CNEN-NN-3.01 e Nº 103 da ICRP é a mudança do conceito de proteção baseada no processo, pelo uso dos conceitos de prática e intervenção, para a proteção baseada na situação de exposição, através dos conceitos de exposição planejada, emergência e situação existente. Para adequar a norma brasileira é necessário mudar seu conceito de proteção e os valores de ponderação das radiações e dos tecidos, atualizar os valores dos detrimentos causados pelas radiações, além de tornar claro o conceito de radioproteção ambiental.

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Author Biographies

  • Wagner de Souza Pereira, Indústrias Nucleares do Brasil
    Biológo UFRRJ), com especialização em ciências do Ambiente (UFRRJ), especialização em biologia marinha (Radioecologia marinha - UFF), mestrado em biomar (Radioecologia ,arinha - UFF) doutor em Biomar (radioproteção ambiental). Supervisor de radioproteção nas práticas de: 1) Mineração e beneficiamento físico, químico e metalúrgicode minérios com U ou Th associados, 2) Mineração de Beneficiamento físico e químico de urânio e/ou tório, gerencia de rejeitos radioativos, perfilagem de poços de petróleo e medidores nucleares. registrado para uso de pequenas quantidades de radioisótopos em pesquisa. Atua no treinamento em radioproteção e formação de supervisores. avaliação de dose via análise de excretas. monitoração radiologica ambiental associada a minas de urânio. monitoração ocupacional em minas de urânio. Radioproteção ocupacional e ambiental, radioecologia.modelagem de cálculo de dose, de dispersão ambiental de radionuclídeos. Atualmente trabalho no laboratório de monitoração ambiental, no serviço de radioproteção da Unidade de Tratamento de Minérios da INB.
  • Alphonse Kelecom, Laboratório de Radiobiologia e radiometria Pedro Lopes dos Santos, Instituto de Biologia, Universidade federal Fluminense - UFF
    Professor Titular de Radiobiologia< universidade Federal Fluminense - UFF.
  • Juliana Rodrigues de Souza Pereira, Universidade Federal de Alfenas
    Aluna de Graduação no curso de Bacharelato em Ciências e Tecnologia, BCT-UNIFAL

References

International Commission on Radiological Protection – ICRP, The 2007 recommendations of the International Commission on Radiological Protection. Publicação 103, 332 pp, 2007.

_____, Recommendations of the International Commission on Radiological Protection. Publi-cação 26, 205 pp, 1977.

_____, Recommendations of the International Commission on Radiological Protection. Publi-cação 60, 201 pp, 1990.

Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN, Diretrizes Básicas de Radioproteção, 121 pp, 1988.

______, Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica, 22pp, 2005.

International Commission on Radiological Protection – ICRP, A framework for assessing the impact of ionizing radiation on non-human species. Publicação 91, 69 pp, 2003.

Published

2015-06-25

Issue

Section

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How to Cite

Comparação entre a norma brasileira de radioproteção e a recomendação da International Commission on Radiological Protection publicadas em 2007. Brazilian Journal of Radiation Sciences, Rio de Janeiro, Brazil, v. 3, n. 2, 2015. DOI: 10.15392/bjrs.v3i1.3. Disponível em: https://www.bjrs.org.br/revista/index.php/REVISTA/article/view/3.. Acesso em: 1 may. 2024.

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